SUPER “BARULHO”
No dia 13 de Julho realizei um teste a sério com a minha SUPERSIX. A volta realizada com os Duros do Pedal até Montejunto, foi importante para perceber o estado do meu “puro-sangue”. Esta mensagem será dedicada à exposição de todas as sensações que ainda povoam a minha mente.
No dia 13 de Julho realizei um teste a sério com a minha SUPERSIX. A volta realizada com os Duros do Pedal até Montejunto, foi importante para perceber o estado do meu “puro-sangue”. Esta mensagem será dedicada à exposição de todas as sensações que ainda povoam a minha mente.
Relativamente ao nível de satisfação e considerando uma escala de 1 a 5, só consigo atribuir 3!!!
Irei dividir a minha análise em três pontos; O quadro, os componentes, e as minhas sensações.
Avaliação do quadro
a) Saliento a beleza, penso que é unânime que este quadro é bonito, com bons acabamentos, e umas linhas diferentes (por exemplo, as escoras muito finas).
b) O quadro é “rijo”, permitiu realizar muitas acelerações e pedalar em pé sem perder eficácia.
c) O SUPERSIX é “suave”, absorve muito bem as irregularidades da estrada. Após 145 km, os músculos dos membros inferiores estavam pouco “amassados” e nunca senti as mãos dormentes.
Avaliação dos componentes
Para a concretização do projecto UCI ILLEGAL foram seleccionados componentes que garantissem durabilidade, beleza e baixo peso. Esta selecção foi baseada na pesquisa feita essencialmente em dois espaços de partilha de opinião sobre bicicletas de estrada. (fóruns Wheight Weenies e Road bike Review)
a) Campagnolo – nunca tinha experimentado o sistema italiano, é diferente. Tenho que “aprofundar” a relação com o sistema Campa.
b) Rodas e pneus. As rodas são definitivamente um dos componentes essenciais ao “prazer” que é retirado da bicicleta.
As rodas foram construídas com os componentes referidos em mensagens anteriores, numa perspectiva de garantir um peso em torno das 1300gr. Este objectivo foi alcançado. Infelizmente, o aro da roda da frente apresenta uma péssima qualidade na "união"(muito abaixo do que seria expectável) ???
Mais tarde, irei apresentar uma foto para analisarem o mau acabamento deste aro. Naturalmente durante a travagem, o barulho realizado pelo contacto dos calços era algo perfeitamente audível e assustador…
c) “Cockpit” – nada a referir acerca da boa relação entre o guiador e a avanço. A fita de guiador Easton, cumpriu o seu papel, infelizmente não consegui arranjar a fita DEDA.
d) Pedaleiro – o Cannondale Hollowgram BB30 SL, 34/50, revelou-se uma agradável surpresa, mas, comparando com o DURA-ACE falta-lhe alguma suavidade e precisão.
e) Travões – Os KCNC, são leves e eficazes. Tenho que aprender a travar com estas ferraduras, pois o seu poder de travagem não é igual aos DURA-ACE. Os Dura-Ace travam a bicicleta em cima de uma moeda de 50 cêntimos…
Em súmula posso referir que há um enorme potencial no UCI ILLEGAL. Os componentes e o quadro, à excepção dos aros, são uma relação explosiva.
c) “Cockpit” – nada a referir acerca da boa relação entre o guiador e a avanço. A fita de guiador Easton, cumpriu o seu papel, infelizmente não consegui arranjar a fita DEDA.
d) Pedaleiro – o Cannondale Hollowgram BB30 SL, 34/50, revelou-se uma agradável surpresa, mas, comparando com o DURA-ACE falta-lhe alguma suavidade e precisão.
e) Travões – Os KCNC, são leves e eficazes. Tenho que aprender a travar com estas ferraduras, pois o seu poder de travagem não é igual aos DURA-ACE. Os Dura-Ace travam a bicicleta em cima de uma moeda de 50 cêntimos…
Em súmula posso referir que há um enorme potencial no UCI ILLEGAL. Os componentes e o quadro, à excepção dos aros, são uma relação explosiva.
As minhas sensações…
Infelizmente, desde o início da volta de dia 13, o SUPER SIX, mais parecia uma caixa de metal de cheia de pregos, existindo e persistindo um som metálico, que parecia ter origem no eixo pedaleiro. Os barulhos/ruídos que não tem a origem bem identificada são as “coisas” que me aborrecem numa bicicleta. Estes BARULHOS ensurdecedores que penetram no sistema nervoso acabam por prejudicar o "momento físico" (pelo menos comigo é assim que funciona). Durante todo o percurso até Montejunto mantive-me sempre na cauda do grupo, pois assim ninguém ouvia o SUPER SIX com o seu SUPER BARULHO.
Só pensava: Isto não é normal, uma máquina de sonho… e nada funciona, será que há algum “problema”, os componentes foram bem montados? Posso puxar pela SUPER SIX sem receio?
Com o passar dos km fui-me habituando aos ruídos… com a viragem à direita e o início da subida para Montejunto, resolvi acompanhar o Álvaro e o Carlos que já tinham colocado um ritmo demolidor. Ao aproximar-me, saiu-me o seguinte comentário, desculpem o BARULHO, mas não posso fazer nada… vou aproveitar e fazer a subida no meu ritmo…e foram 25'43'' (gráfico 1), menos 2 minutos relativamente à subida do ano passado.
gráfico 1
No regresso, apesar de todos os assobios e pedidos para andar mais devagar, do mentor dos Duros do Pedal, arrisquei e o meu puro-sangue cumpriu, apesar de todos os barulhos que se mantiveram até chegar a casa. O grupo de quatro( Eu, Álvaro, Carlos e Victor), veio de TGV, média de 33,2 km/h. (gráfico 2)
gráfico 2
Dia 14, segunda-feira, de manhã, o SUPER SIX já estava na LOJA das BICICLETAS, para ser encontrado e eliminado o SUUUUPER BARULHO...
PS: Já recebi a prenda...
Cannonball
Cannonball
XTR
